domingo, 18 de maio de 2003

Baratas

Leitores mais antigos deste distinto blog devem lembrar do primeiro texto que eu postei, o Vida de Inútil Versão Kafkaniana (o link tá ali do lado). Pois é, hoje tava fazendo a faxina, num momento Amélia aqui no meu apê, quando me deparei com os restos mortais de uma barata embaixo do fogão. Varri a carcaça pra pazinha e atirei no lixo. Ô mundinho cheio de ironias esse !!!

Amanhã vai ser o meu primeiro dia "pra valer" de trabalho. Não estou nervoso nem nada. Só parece que não me caiu a ficha ainda. Ainda não tô aceitando muito bem o fato de que alguém realmente me aceitou pra trabalhar. É como se uma mulher hiper-mega-gostosa chegasse se oferecendo pra mim. Eu ia pensar: "nah, não é sério". Como diz a véia que comia meleca: "quando a esmola é demais o santo desconfia". O único risco é de estarem me enganando, e na verdade a empresa não passar de uma fachada para uma máfia de tráfico de escravas brancas para o Vietnã, disfarçada de empresa de computação. Eu já estranhei a quantidade acima do normal de mulheres na empresa...Ou então, trata-se de uma seita satânica, que usa os seus estagiários e recém-chegados desavisados como oferendas...Isso me lembra que o Hardy ia trabalhar lá nesse fim-de-semana...Caceta !! Será que o nosso amigo tá vivo ainda? Bem, em último caso eles me aceitaram por falta de coisa melhor mesmo, já que talvez corra algum boato a respeito da empresa que eu e o Hardy ainda não ouvimos falar. Como que nos churrascos de confraternização da empresa rolem orgias homossexuais regadas a margueritas e dança do maxixe.

Tá, chega. Eu juro que não bebo mais antes de vir escrever meus posts.

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