sexta-feira, 1 de abril de 2011

Como são elaboradas as provas de concurso

Como bom concurseiro inútil que sou, neste post vou contar pra vocês, meus 3 leitores, como são elaboradas as provas de concurso público nesta republiqueta das bananas, pátria amada, adorada, brazzzil. Vamos tomar como exemplo a FCC (Fundação Copia e Cola), cujas provas é onde mais se nota a falta de qualquer noção sobre qualquer coisa dos eminentes gênios intelectualóides da banca examinadora.

Ato 1: Escolhendo o tema, para escrever o edital
Eminente gênio intelectualóide que não sabe nada sobre porra nenhuma (E.G.I.): - Oi, tudo bom, me diz aí um desses negócio que tu mexe?
Gerentinho de suporte técnico instalador de windows loser (G.S.T.): - Como assim?
E.G.I.: - Um desses negócio aí da moda que vocês vivem falando, nunca aplicam em nada e o TI segue esta baderna desde o tempo do CP500...
G.S.T.: - Como assim?
E.G.I.: - Diz aí um negócio que seja o bleeding edge da tecnologia...
G.S.T.: - Ah, uma metodologia importantíssima da grande área de suporte técnico?
E.G.I.: - É, pode ser...
G.S.T.: - ITIL versão 3 é a mais mudéuna metodologia de organização do suporte técnico, objetivando a...
E.G.I.: - Isso, isso, obrigado, tchau.
E.G.I.: - Nerds... hmpf.

Ato 2: Escolhendo o assunto, na biblioteca
E.G.I.: - Oi, tudo bom, me dá um livro sobre ITIL versão 3?
Bibliotecário estagiário loser (B.E.L.): - Tem o código?
E.G.I.: - Que código?
B.E.L.: - O código do livro, consulta ali naquele terminal...
E.G.I.: - Não preciso disso! Me dá um livro sobre ITIL versão 3 e pronto. Vai lá na prateleira e pega e me traz, oras.
B.E.L.: - Desculpe senhor, um momento senhor.
E.G.I.: - Gentinha insolente esses estagiários...
B.E.L.: - Aqui estão os 5 livros da versão 3, qual o senhor quer?
E.G.I.: - Qualquer um, não importa... Me dá esse ai que tem essas estrelinhas na capa, com o nome do seriado que eu gosto (CSI).
B.E.L.: - Pronto, aí está. Devolve em 5 dias.
E.G.I.: - Hmpf.


Ato 3: Elaborando a questão
Exclusivo!!! Consegui filmar um E.G.I. da FCC no momento em que elabora a questão!!! Veja vídeo do iútúbiú!!!


Ato 4: Questão pronta
Gera informações para o


I. Financial Management for IT fazer a contabilização de gastos sobre os ativos de TI;
II. IT Service Continuity Management considerar os componentes no plano de continuidade de TI;
III. Availability Management levantar riscos relacionados à disponibilidade.


Trata-se do sub-processo ITIL v.3
  ()  a) Capacity Management.
  ()  b) Service Level Management.
  ()  c) Configuration Management.
  ()  d) Problem Management.
  ()  e) Service Level Agreement.

Ahhh, pronto... Como eu sou eficiente... Posso voltar pra minha paciência Spider?

quinta-feira, 3 de março de 2011

Os ciclistas e governo das minorias

Hoje fiz uma caminhada na avenida Ipiranga, de cerca de três quilômetros, na hora de pico de trânsito da manhã (8h) para poder constatar a utilidade da tal idéia dos gênios do planejamento urbano e de tráfego de implantar ali uma ciclovia. A conclusão da minha observação é de que se trata, mais uma vez, de uma obra do governo, feita com o meu, o seu, o nosso ca$calho, que vai beneficiar uma pífia minoria. Não concordou? Ficou putinho porque eu não estou babando o ovo dos ciclistas? Pois bem, vamos aos fatos.

Em 3 km de caminhada, tomando como ponto central o cruzamento com a rua Vicente da Fontoura, contei:
- 37 ônibus
- 6 ciclistas, dos quais:
   - 3 na via
   - 3 na calçada
   - 0 na trilha lateral ao Dilúvio

Como eu sempre primo pela velha e boa lógica, como não concordo com essa atual descarada politicagem governamental de atender só às minorias, como acredito que seja possível resolver um problema que afeta a ampla maioria com proporcionalmente pouco recurso a mais e como espero (fervorosa, mas utopicamente) que a maioria pagante de imposto algum dia tenha um mínimo de coragem para não aceitar ser feita de palhaço e levante contra os abusos - embora organizadamente e propondo soluções efetivas - seguem duas propostas minhas, desenhadas de forma que até um analfabeto funcional entenda:

OBS: CLIQUE NA IMAGEM PARA VÊ-LA NO TAMANHO ORIGINAL

OBS2: PRA QUEM NÃO ENTENDEU, EU SIMPLESMENTE CORTEI E COLEI NAS FOTOS DA IPIRANGA OS CORREDORES DE ÔNIBUS TAIS COMO SÃO NA PROTÁSIO, COM O MESMO NÍVEL DE ZOOM DO MAPA DO DEUS GOOGLE (aquele que vê tudo e sabe tudo), SEM MEXER NA PISTA NEM NO MALDITO CANAL FEDIDO QUE TANTOS ADORAM (só os que não moram perto dele)

sábado, 19 de fevereiro de 2011

"Inconcebível", mas ideal...

Estudando minhas "generalidades", me deparei com uma pérola, de autoria de um dos gênios da administração pública, que vale a pena transcrever (e comentar, obviamente):

"Plano Plurianual (PPA)
De duração de 4 anos, o PPA estabelece, de  forma regionalizada, as Diretrizes, Objetivos  e Metas  (DOM) para  as despesas de  capital  e outras  delas  decorrentes  e  para  as  relativas  aos  programas  de
duração continuada. O PPA deve ser enviado ao Congresso Nacional até  o  dia  31/08,  sendo  devolvido  até  o  dia  22/12  para  sanção presidencial.
Sua  vigência  não  se  confunde  com  o  mandato  do  Chefe  do  Poder Executivo. A explicação é bem simples. Se acompanhasse o mandato, o  PPA  teria  que  ser  enviado  por  um  candidato  para  poder  viger  no primeiro ano do seu governo. Isso é inconcebível. Além disso, a idéia é garantir a continuidade dos projetos."

Ora, caríssimo autor intelectualóide, na minha inútil visão, qualquer um que dê um mínimo de tutano para o assunto e prime pela boa e velha lógica, deve chegar a uma conclusão muito parecida com a deste inútil que vos bloga.
O PPA devia ser requisito obrigatório pelos candidados à presidência e registrado no TSE e no TCU, pelas simples e lógicas razões:
1) A pífia minoria da escumalha que se importa em quem vota, deveria saber o que seu candidato vai fazer.
2) Um plano registrado, ao contrário de promessas eleitoreiras televisivas vazias, pode ser efetivamente cobrado.
3) É um jeito adequado de gastar uma pequena parte dos milhões de reais que hoje só são investidos em ações marketeiras numa campanha.
4) Obrigaria o candidado, ou pelo menos a equipe dele, a saber o que está acontecendo de verdade nesta republiqueta, investigando o PPA do governante atual e suas partes eficientes e deficientes.
5) Limitaria o eleito quanto às suas loucas pretensões de gastos ou economias. Como exemplo recente, o tal corte de 50 bilhões no orçamento que a Dilma está querendo.
6) Reforça a posição de oposição/situação, em comparação ao que o governo corrente está fazendo/pregando, já que o novo governante não precisa "dizer amém" por um ano inteiro ao PPA do anterior.
7) Afirma a posição do parlamento eleito no mesmo pleito, junto com o presidente, visto que o plano deveria ser submetido à aprovação do Congresso, no início do novo mandado, para ter efeito de lei.

Mas... sinceramente... conhecendo a nossa realidade política, viajei para o mundoperfeito.com.br não é mesmo?

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

It's NOT (rocket) science

Embora a quase totalidade de pessoas que conheço discorde, a minha reles opinião, enquanto tecnólogo, sempre foi a de traçar linhas divisórias claras entre ciência, generalidades, artes e inutilidades. Como de costume nesse inútil blog, não podem faltar definições e exemplos:

- CIÊNCIA: Áreas do conhecimento humano que produzem resultado prático, baseado na observação, na invenção, na permanência temporal e na lógica incontestável. Requer concentração, concisão, dedicação, treinamento, insistência e inteligência.
Exemplos: a invenção do telefone, a formulação da teoria da gravidade, a viagem espacial, a escrita de um sistema operacional, a observação da evolução das espécies.

- GENERALIDADES: Áreas do conhecimento humano que produzem resultado teórico, baseado no próprio conhecimento humano abstrato, temporal e pessoal. Requer subjetividade, percepção e interpretação da realidade e prolixidade.
Exemplos: teorias de administração de pessoas, teorias do direito, vertentes políticas, previsões, análises de tendências e outras metologias relacionadas, padrões éticos comportamentais.

- ARTES: Áreas do conhecimento humano que produzem resultado prático, baseado no próprio conhecimento humano abstrato e pessoal. Requer percepção, estética, criatividade e introspecção.
Exemplos: música, pintura, escultura, dança, teatro, cinema, poesia, literatura de ficção.

- INUTILIDADES: Áreas do conhecimento humano que não produzem resultados tangíveis - nem práticos úteis, nem teóricos válidos. Requer ociosidade, esperteza e senso de oportunidade.
Exemplos: religiões, doutrinas, filosofias.

Mas onde este inútil quer chegar com isto? Nos próximos posts "estarei tergiversando" sobre alguns assuntos na minha atual área de estudo - a de Generalidades -, portanto fiz questão de esclarecer como defino a classificação das grandes áreas do conhecimento humano. Notem que, bem aqui, temos mais um exemplo das generalidades, pois cada um pode estabelecer sua própria classificação.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Gato por lebre

Não é segredo pra ninguém que brazzzileiro é trouxa. Submisso macaquito "copycat" (como eles mesmos diriam) dos rabos gordos americanos. Tampouco é segredo que brazzzileiro adora comprar coisas. Coisas que aqui nestas terras tupiniquins custam várias vezes (tanto em valor proporcional à moeda, quanto, em geral, mesmo em valor absoluto).
Ora pois, pois neste post exemplificarei com um dos produtos que, nas últimas décadas, caiu na preferência nacional. Até da ralé. Parcelado em 72x. Vamos ver no que vai dar quando essa gente toda começar a parar de pagar as prestações... Importante notar que vou citar só os carros da ralé, da escumalha... Nada de Ferraris, Astons, Rovers, Jags, BMs, Lambos e similares. Isso não é nem nunca vai ser pra nóis aqui do andar de baixo.
Além disso, vou ignorar também os pseudo-importados RENAULT, PEUGEOT, CITROEN, NISSAN, HYUNDAI, KIA, HONDA, TOYOTA pelos seguintes motivos:
1. a acachapante maioria do mercado automotivo (mais de 80%) brazzzileiro é dos tais "4 grandes" analisados, o que só corrobora a minha teoria que meus infelizes conterrâneos brazzzucas não entendem xongas de carro
2. a maioria desses carrinhos aí dos citados é totalmente fora de preço, em geral mais de 100% dos valores praticados nos seus países de origem, mesmo considerando a conversão de moeda
3. quase todos esses citados usam a tática de produzir no terceiro mundo, espalhando suas linhas de montagem de modelos específicos ao redor do mundo, mas ao mesmo tempo tentam vender a "origem" do carro (ex. japoneses mexicanos da Toyota)
4. a maior parte das marcas citadas nem se presta a trazer uma linha minimamente completa de veículos, adotanto a tática do "tá vendendo esse? deixa só esse então, pra que arriscar..."
5. nós brazzzucas temos preconceito com coisas novas
6. os tais fabricantes citados (assim como os chinesinhos genéricos) não se dão conta de que o único jeito pra vencer o preconceito do brazzzileiro é cobrando bem menos

Lebres
Aqueles veículos que têm seus modelos iguais aqui e lá fora. Embora capados da metade dos acessórios e pelo triplo do preço, o comprador tem, pelo menos, a felicidade de cair no mais novo truque marqueteiro do tal "modelo mundial".

VWFORDFIATGM
New BeetleNew FiestaBravoMalibu
EosFusion500Camaro
TiguanEdge

Touareg


Passat








Gatos
São aqueles modelos "exclusivos" do meu brazzzil varonil. Custam caro como qualquer outro carro e ainda proporcionam ao consumidor aquele "feeling vintage" (ah, os marqueteiros...).
Os gatos podem ser classificadas em algumas sub-categorias, sendo que um determinado modelo pode pertencer a mais de uma delas, alcançando o máximo lucro para as gigantes automotivas (coitadas, sempre à beira da falência... são tão desapegadas que vendem carro mesmo tendo prejuízo) e o máximo de enganação dos trouxas.

Fora de linha: aqueles que o modelo foi atualizado lá fora, mas mantido aqui dentro

VWFORDFIATGM
JettaNew FocusPuntoZafira
PoloRangerDoblóMeriva

F-250















Muito fora de linha: modelo desatualizado duplamente ou mais, ou seja, lá fora está à venda a segunda, terceira ou quarta atualização lançada do modelo em relação ao que está à venda aqui

VWFORDFIATGM
GolfFocus
Corsa

Fiesta



















Totalmente fora de linha: modelo que não existe mais lá fora e segue vendendo aqui

VWFORDFIATGM
BoraKaMilleVectra


StiloAstra


LineaS10



Omega



Blazer






Nomes trocados: renomeados descaradamente para parecer melhor ou fingir estar em outra categoria

VWFORDFIATGM


LineaVectra GT






















Frankensteins: remodelagens brazzzucas que não são vendidas fora em geral, cara de um, corpo de outro e de péssimo gosto estético

VWFORDFIATGM
GolfKaUnoCorsa

RangerIdeaClassic



S10



Agile










Genéricos: chinesinhos malditos e seus carrinhos clones genéricos de plástico PET, a preço "muito atrativo" para os brazzzileitors trouxas (1% abaixo dos concorrentes)
CHANA, SSANGYONG, EFFA, LIFAN, CHERY, CM AUTO (antiga ASIA MOTORS), BRILLIANCE, GEELY, GREAT WALL, DONGFENG, SAIC, JINBEI, SHENYANG

Exclusivos: coisas toscas que só existem por aqui (e em outras republiquetas terceiro-mundista similares)

VWFORDFIATGM
Gol 5EcosportFiorinoCaptiva
Gol 4KaMilleAgile
SpacefoxCourierPalioCelta
Parati
SienaClassic
Saveiro
StradaMontana
Voyage

Prisma


Uma outra distinta classe de carros, que fica fora da classificação gato-lebre é a dos que não tem aqui. Não tem e ponto. Ou não parece intere$$ante para a marca importar ou a marca não quer nem saber de brazzzil, afinal aqui a gentalha não entende nada de carro mesmo e não gosta de ter opção. Só pra exemplificar:

VWFORDFIATGM
SciroccoEscapePandaAgila
RoutanExplorerQuboAveo
Beetle CabrioMustangSediciInsignia
TouranTaurusCromaCruze
CaddyF-150MultiplaEquinox
PhaetonFlexGrand Punto
Impala


Aguardo sugestão-comentário dos inúteis leitores para complementar o preenchimento das tabelas.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Profissão -> \dev\null


Hoje caiu-me uma ficha que eu estava relutando para não deixar cair. A ficha que eu nunca mais vou conseguir trabalhar na minha profissão. A ficha do ponto final da minha (não regulamentada, livre para todos) carreira de informático.
Essa ficha caiu após mais uma formidável desconversada que levei, semana passada, de uma genial moçoila do RH de uma das imensas multinacionais instantâneas de três anos de mercado do setor de TI. Como faz tempo que não se postam transcrições de diálogos por aqui, segue:

Moçoila do RH da megamasterblaster multinacional transgalática de TI:
- Oi, tudo bom, eu sou a ... da ... e encontrei um currículo teu bla bla bla e queria conversar bla bla bla oportunidade bla bla bla para te conhecer melhor e bla bla bla se tu tiver um tempo agora bla bla bla... (os gerúndios ficam todos subentendidos nos "bla bla bla", pois eu não "vou estar transcrevendo" a imbecilidade da interlocutora na íntegra)

Eu, inútil:
- Podemos falar.

Moçoila do RH da megamasterblaster multinacional transgalática de TI:
- Então, temos a oportunidade bla bla bla e vi no teu currículo bla bla bla experiências em bla bla bla tu considera apto para essa oportunidade bla bla bla se tem interesse em bla bla bla processo seletivo bla bla bla...

Eu, inútil:
- Sim, tenho interesse.
(Na real não tinha interesse nenhum na tal "excelente oportunidade", pois pra mim chegou dessa vidinha de garoto de programa. Se é pra ficar na área eu quero "algo mais".)


Moçoila do RH da megamasterblaster multinacional transgalática de TI:
- Então (nova figura de linguagem da moda), me fala mais sobre teu trabalho na bla bla bla e como tu enfrenta situações bla bla bla e que tecnologias usou bla bla bla...

Eu, inútil:
(Repito o que está escrito no CV e lembro da tal suposta estatística que indica um analfabetismo funcional de mais de 70% dos ditos alfabetizados brazzzileiros.)

Moçoila do RH da megamasterblaster multinacional transgalática de TI:
- Ah, mas tu saiu da ... em ... do ano passado? Está certa essa informação? E o que tu fez desde então?

Eu, inútil:
- Como eu fui demitido, me mudei e fui morar a 400 km de distância de qualquer possibilidade de emprego, fiquei estudando e fazendo concursos.


Moçoila do RH da megamasterblaster multinacional transgalática de TI:
- Mas e como tu fez para te manter atualizado na tua área?

Eu, inútil:
- Estudando e fazendo (e passando também, mas isso não interessa) só para concursos da minha área.

Moçoila do RH da megamasterblaster multinacional transgalática de TI:
- Mas quais tecnologias tu focava? (mais uma "tendência" ditada pelo mercado de TI é a de só se interessar por quem "domina a tecnologia X versão N.NN", não importando se o cara tem estudo, 10 anos de experiência e milhas e milhas de estrada na bagagem)

Eu, inútil:
- Focava no que mandava o edital, mas, em geral, estudei muito bla bla bla... (citei as tais tecnologias da moda, que também estão na moda pros concurseiros)


Moçoila do RH da megamasterblaster multinacional transgalática de TI:
- Mas nesse período tu fez alguma coisa de prático? Participou de algum projeto? Algum grupo de software livre? Criou algum software teu?

Eu, inútil:
- Não. Mas nas minhas experiências...
(abruptamente cortado pela interlocutora)


Moçoila do RH da megamasterblaster multinacional transgalática de TI:
- Ah, então tá. Bom, eu vou bla bla bla tuas informações bla bla bla te dou retorno ainda essa semana bla bla bla.

Como podem ver na transcrição, se o inútil passou um ano e pouco fora do mercado - mesmo que involuntariamente e mesmo que tenha ficado estudando as atualidades da área - tá fudido. Tá acabado. Não sabe mais nada de porra nenhuma. Deve ter tido um alzheimer ou ficou caduco, esclerosado, pois apagou completamente os 15 anos de estudo e 10 de carreira. Não serve mais. Que vá fazer outra faculdade. Que vá trabalhar como catador de papel. Ou vendedor.
Desnecessário mencionar que não recebi e nem tenho a menor possibilidade de receber sequer um retorno negativo da tal.
Pois bem, senhores. Este é o cenário em que vivemos. Conforme já postado aqui anteriormente, "a era do descartável". A minha validade expirou. E eu fui pro lixo. Junto com tudo que eu estudei, aprendi e fiz nesses 20 e uns anos de área (sim, eu comecei nessa bagaça com os programinhas em basic nos clones de TK85, num longínquo ano de 1989). Agora sou um estorvo. Só sirvo para aterro. Não reciclável.