Sociedade dos Inúteis Conscientes [SIC]: julho 2005

Amenidades...

Como bom inútil que sou, dedico meu raro tempo livre à atividades totalmente inúteis. Desta feita vou fazer aqui uma avaliação pessoal (não técnica, até por que todo mundo sabe que gosto é que nem cú, cada um tem o seu e faz o uso que quiser dele) das cervejas brazzzileiras. Por "cervejas brazzzileiras" leia-se "as cervejas da Ambev e mais duas ou três que ainda não venderam as suas fábricas pro oligopólio".

O método científico aplicado no teste se resume a tomar todas as amostras na mesma temperatura (6 graus) tiradas da minha velha geladeira furreca CCE e em copo tulipa (copo de cerveja) limpo (sim, o teste é feito em casa e não num bar, onde isto seria praticamente impossível reproduzir), seco e na temperatura ambiente (nesse invernão aqui, por volta de 15 graus). A cerveja nacional - apesar de pouco consumida, ao se comparar a outros países como a Alemanha, a Rep. Tcheca e até mesmo a Argentina - tem fama de saborosa. Será mesmo? Cerveja feita "com água da torneira", que contém "cereais não malteados", fermentada por 8 dias (em geral) e que leva conservante pode ser saborosa?? Diiiisssscóóóóórdoo!! Mesmo assim lá vai o teste, totalmente sem ordem certa e com comparações abstratas, não embasadas, enfim, inúteis...

1) Antarctica "a boa" - AMBEV:
Boa??? Só se for prum gordo escroto do tamanho do Bussunda, que toma até água de patente se tiver precisando abastecer seu reservatório de camelo. Assim como a maioria esmagadora (como vcs. verão a seguir), a Antarctica não faz colarinho. Corrigindo, até faz, mas o mesmo dura menos de 1 minuto num copo parado e tem a mesma consistência de espuma de sabonete Lux. Todo mundo sabe, ou deveria saber, que cerveja se toma COM COLARINHO, de preferência com dois dedos de espessura, pois isso ressalta o sabor e mantém o líquido fora do contato direto com o ar, evitando a perda de temperatura e de gás, além de proporcionar o efeito "aveludado" ao descer guela abaixo, seguido pelo tradicional, imprescindível e visualmente agradável "bigode branco".
Avaliar o sabor é deprimente. Melhor tomar água suja. Até coca light é melhor que isso. Tem gosto de alguma coisa podre, com uma acidez estranha, que parece artifical (será q tão botando até acidulante na cerveja???) e desce arranhando.
Avaliação:
Colarinho: NOTA 0
Gaseificação: NOTA 4
Sabor: NOTA 3
Aparência (cor, transparência, "boniteza da loira"): NOTA 6
Ingredientes (alegados pelo fabricante). Esse quesito pretende avaliar basicamente a presença de "cereais não malteados" (embora eu não soubesse que repolho é um cereal e os malditos fabricantes não especifiquem os tais cereais, em geral eles são o repolho e o farelo ou casca de arroz): MISTURA BÁSICA (definindo as classificações: "MISTURA BÁSICA" - todas as merdas, "SEM REPOLHO" - não têm cereais não malteados, "SEM ADITIVOS" - sem conservantes ou outras merdas do gênero, "OLHA-OLHA A ÁGUA MINERAL!" - auto-explicativo e "DEUS EXISTE!" - para as feitas somente de cevada + água mineral + lúpulo).
Prazer aos primeiros talagaços (pq todo mundo tá careca de saber que depois da terceira todas as cerrrvejjjass ssão essssxcelentesss): NOTA 4
No geral: PÉSSIMA (definindo as classificações: "PÉSSIMA", "SOFRÍVEL", "MEIA-BOCA", "BOAZINHA" e "TRAZ MAIS MEIA DÚZIA QUE ESSA É DAS MINHA")
Sugestão de consumo: já virando sorvete, não beba, coma de pazinha

2) Kaiser "vem Kaiser vem" - KAISER (COCA-COLA)
E de preferência acompanhada por alguma gostosa no estilo das que estão na campanha publicitária. Todavia tenho que levar em consideração que essa tal "novo sabor" é pelo menos melhor que o "antigo sabor". Mesmo assim não convence. Não faz colarinho nem chacoalhando. Fica choca no copo em minutos. Tem sabor mais leve, menos pronunciado, portanto pode agradar "as mocinhas". É das mais baratas, em compensação.
Avaliação:
Colarinho: NOTA 0
Gaseificação: NOTA 3
Sabor: NOTA 4
Aparência: NOTA 5
Ingredientes: MISTURA BÁSICA
Prazer aos primeiros talagaços: NOTA 5
No geral: PÉSSIMA
Sugestão de consumo: bem gelada e bem acompanhado por uma gostosa

3) Schin "a nova" - SCHINCARIOL
E daí q o fabricante é um modelo de corrupção e falcatruas?? Nois tá no Brazzzil, esqueceu?
Quanto ao líquido da latinha não há muito o que dizer. É a mais aguada de todas. Não tem cor de cerveja, não tem consistência de cerveja, não tem aroma de cerveja, não tem gosto de cerveja... portanto a conclusão é: não é cerveja!
Avaliação:
Colarinho: NOTA 0
Gaseificação: NOTA 4
Sabor: NOTA 3
Aparência: NOTA 3
Ingredientes: MISTURA BÁSICA
Prazer aos primeiros talagaços: NOTA 3
No geral: PÉSSIMA
Sugestão de consumo: peça uma Fanta

4) Heineken - KAISER (COCA-COLA)
Essa tradicional marca holandesa rebaixou-se ao deixar a Coca-cola produzir o clone nacional da sua cerveja original (muito boa, diga-se de passagem) e deu nisso: apenas mais uma cervejinha nacional sem personalidade, pra tomar rápido e muito gelada. Pelo menos é melhor que a Kaiser, o que não é dificil... Ponto positivo para a latinha, visualmente atrativa e fiel à original. Mas aqui ninguém quer saber da latinha e sim do conteúdo...
Avaliação:
Colarinho: NOTA 1 (Oooohhh! A primeira a sair do ZERO absoluto!! Realmente, essa até forma uma espuminha um pouco mais consistente, embora também não dure mais que um minuto no copo.)
Gaseificação: NOTA 5
Sabor: NOTA 5
Aparência: NOTA 7
Ingredientes: SEM REPOLHO (Ó, tá melhorando!)
Prazer aos primeiros talagaços: NOTA 6
No geral: MEIA-BOCA
Sugestão de consumo: Ô garçom, traz uns amendoim bem salgado pra aumentar a sede!

5) Skol Beats - AMBEV
Embora compartilhe o primeiro nome com a "redonda", no sabor elas não tem nada a ver. A beats é uma versão melhorada, que deveria ser adotada como produto principal e não "ser coisa de patricinha metida a clubber"... Pro padrão nacional, é uma cervejinha bem considerável, tem a long-neck mais bonita de todas e só peca pela infelicidade de ser produzida pelo oligopólio.
Avaliação:
Colarinho: NOTA 1
Gaseificação: NOTA 5
Sabor: NOTA 5
Aparência: NOTA 8
Ingredientes: MISTURA BÁSICA
Prazer aos primeiros talagaços: NOTA 6
No geral: MEIA-BOCA
Sugestão de consumo: na rave, com bala na cuca e cercado de patricinhas metidas a clubbers

6) Bavaria - KAISER (COCA-COLA)
O nome remete à pitoresca região (e nome de estado) da Alemanha, cuja capital é nada menos que München (Munique, para os tosco), considerada uma das mais tradicionais cidades cervejeiras do mundo... E pára por aí. O sabor é igual ao da Kaiser, sem tirar nem por. Não sei porque a Bavaria é em geral mais cara que a sua irmã gêmea univitelina. Eu tenho quase certeza que são a mesmíssima cerveja enlatadas sob rótulos diferentes. Então... control+C, control+V...
Avaliação:
Colarinho: NOTA 0
Gaseificação: NOTA 3
Sabor: NOTA 4
Aparência: NOTA 5
Ingredientes: MISTURA BÁSICA
Prazer aos primeiros talagaços: NOTA 5
No geral: PÉSSIMA
Sugestão de consumo: peça uma Kaiser que é melhor custo-benefício

7) Bavaria puro malte - KAISER (COCA-COLA)
O nome já faz questão de diferenciar esta variante da Kaiser, onde o fabricante alega não colocar os tais "cereais não malteados". Partindo do pressuposto que eu tenha acreditado nisso, o sabor infelizmente não me surpreendeu. É um pouco mais encorpada que a Heineken, mas no mesmo esquema das outras gêmeas (Kaiser e Bavaria), as diferenças são demasiadamente sutis. Por ter sabor mais pronunciado, leva nota melhor nesse quesito.
Colarinho: NOTA 1
Gaseificação: NOTA 5
Sabor: NOTA 6
Aparência: NOTA 6
Ingredientes: SEM REPOLHO (Não sei se acreditei...)
Prazer aos primeiros talagaços: NOTA 6
No geral: MEIA-BOCA
Sugestão de consumo: não tente dar esta cerveja para moçinhas, tome sozinho em casa, fumando um Sampoerna de cravo

8) Brahma Extra - AMBEV
Essa é a famosa "quem vê cara não vê coração". A garrafa é bonitinha, a cerveja tem boa cor e transparência, boa gaseificação e o colarinho até dura mais de 3 minutos!! Mas o sabor... que desilusão... tem aquele gosto podre, que me fez até conferir a validade... é a tradicional "mijo de cavalo". Definitivamente as aparências enganam.
Colarinho: NOTA 4
Gaseificação: NOTA 6
Sabor: NOTA 1
Aparência: NOTA 8
Ingredientes: MISTURA BÁSICA
Prazer aos primeiros talagaços: NOTA 2
No geral: PÉSSIMA
Sugestão de consumo: convença alguém a pedir uma para que você possa se deliciar com a aparência, mas tome outra coisa, nem que seja Coca Light Lemon.

9) Carlsberg - AMBEV
A cerveja oficial da real coroa dinamarquesa é, sem dúvida, uma loira muito bonita. Todavia não posso dizer que seja gostosa. É apenas mais uma loira da Ambev que, embora com o mérito de não possuir os famigerados "cereais não malteados", não faz jus ao rótulo de fama internacional. O colarinho, como de costume, praticamente não existe. O gosto não é dos melhores. No geral é só mais uma cervejinha medíocre brazzzileira metida a importada.
Colarinho: NOTA 1
Gaseificação: NOTA 6
Sabor: NOTA 4
Aparência: NOTA 6
Ingredientes: SEM REPOLHO
Prazer aos primeiros talagaços: NOTA 5
No geral: SOFRÍVEL
Sugestão de consumo: Acompanhado por uma loira dinamarquesa original, gostosa e safada.

10) Colônia - Cervejaria Sul Brasileira
Por incrível que pareça, esta foi uma agradável surpresa. Apesar de ser pouco conhecida, barata, horrorosamente rotulada e ainda por cima ter como garoto propaganda o duvidoso "Ratinho", a Colônia é uma cerveja bastante considerável, no escopo das concorrentes nacionais. É leve sem ser aguada, tem gosto razoavelmente agradável, colarinho regular, enfim, tudo o que uma cerveja de custo menor que 1 real deveria ter.
Colarinho: NOTA 4
Gaseificação: NOTA 3
Sabor: NOTA 4
Aparência: NOTA 5
Ingredientes: MISTURA BÁSICA
Prazer aos primeiros talagaços: NOTA 5
No geral: SOFRÍVEL
Sugestão de consumo: Pra quem quer tomar um trago de breja mas tá com a grana curta, essa é a melhor opção.

11) Kaiser Summer - KAISER (COCA-COLA)
Essa cervejinha (pode-se dizer chopinho) cumpre o que propõe: uma cerveja leve, baixo teor alcoólico, pra tomar muito gelada, no verão, quando se está com bastante sede. Tem colarinho, não tem gosto de podre, não desce arranhando, não tem muita personalidade... é bebida fácil. Provavelmente agrade as moçoilas e os moçoilos mais delicados.
Colarinho: NOTA 5
Gaseificação: NOTA 5
Sabor: NOTA 4
Aparência: NOTA 7
Ingredientes: MISTURA BÁSICA
Prazer aos primeiros talagaços: NOTA 5
No geral: SOFRÍVEL
Sugestão de consumo: No verão, na praia, sem pressa, sem compromisso, pra matar a sede enquanto olha umas bundas gostosas desfilando ou torrando ao sol...

12) Miller - AMBEV
Embora diferente da original americana, essa clone não faz tão feio assim. É uma loira bonita, tem colarinho regular, boa gaseificação e um sabor leve mas nem tanto, que pode agradar a gregos e troianos. Se a nacional é realmente filtrada "a frio" (processo no qual a cerveja bruta saída da fermentação, ainda turva, é quase congelada e filtrada para remoção dos cristais de gelo que se formam com a matéria em suspensão) como manda a tradição das "genuine draft", eu não sei e não ponho a mão no fogo. Mesmo assim, engana bem.
Colarinho: NOTA 5
Gaseificação: NOTA 6
Sabor: NOTA 5
Aparência: NOTA 8
Ingredientes: MISTURA BÁSICA
Prazer aos primeiros talagaços: NOTA 6
No geral: MEIA-BOCA
Sugestão de consumo: Acompanhada de baconzitos ou quaisquer outras frituras prediletas dos rabos gordos americanos.

13) Skol - "a que desce redondo" - AMBEV
Quanto à fidelidade ao slogan, nenhuma restrição. A Skol desce mesmo redondo. Isso se deve principalmente por poder ser facilmente confundida com água. Páreo duro entre a Skol e a Schin pra saber qual a mais agudada. Fora isso, é como se fosse uma cerveja "summer". Pouco álcool, pouco sabor, pouca personalidade, pra tomar muito gelada quando se está com muita sede.
Colarinho: NOTA 2
Gaseificação: NOTA 4
Sabor: NOTA 4
Aparência: NOTA 6
Ingredientes: MISTURA BÁSICA
Prazer aos primeiros talagaços: NOTA 4
No geral: PÉSSIMA
Sugestão de consumo: Pra quem realmente curte tomar água em lata de cerveja. Compre uma só e depois reaproveite a lata enchendo com água da torneira.

14) Kaiser Gold - KAISER (COCA-COLA)
Essa aí quase me enganou. A aparência é boa desde o rótulo até a loira propriamente dita. Tem colarinho que dura acima da média nacional e coloração dourada um pouco mais escura que as aguadas em geral. E pára por aí. O sabor é simples, até lembra cerveja, mas a gaseificação é péssima. Não sei como tem colarinho... vai ver saiu todo o gás pra formá-lo quando servi...
Colarinho: NOTA 5
Gaseificação: NOTA 2
Sabor: NOTA 5
Aparência: NOTA 8
Ingredientes: MISTURA BÁSICA
Prazer aos primeiros talagaços: NOTA 5
No geral: SOFRÍVEL
Sugestão de consumo: É da turma das "melhor vista que tomada". Tome rápido, logo ao servir porque senão o pouco gás vai todo embora e aí só tapando o nariz.

15) Bohemia - AMBEV
Alardear que é a primeira cerveja do Brazzzil é fácil, basta escrever no rótulo. Na verdade a primeira cerveja realmente produzida em escala comercial aqui nestas terras tupiniquins foi a Cerveja Ritter, produzida em Nova Petrópolis - RS por um alemón chamado Georg Heinrich Ritter, em 1846 (pra saber mais visite este site). Fora essa lorota, não tem muito o que falar. É uma cervejinha simples, pouco colarinho, sabor mediano, boa aparência.
Colarinho: NOTA 4
Gaseificação: NOTA 5
Sabor: NOTA 5
Aparência: NOTA 7
Ingredientes: MISTURA BÁSICA
Prazer aos primeiros talagaços: NOTA 5
No geral: SOFRÍVEL
Sugestão de consumo: Com chucruts, salsichón ou catofles fritas, pra lembrar que cerveja boa mesmo é no Alemania.

16) Brahma - AMBEV
Hein? Isso é cerveja? É um descalabro chamar esse mijo de cavalo de cerveja. A cidade de Plzen, na República Tcheca, de onde todas essas bostas copiam o nome deveria processar esses fdp!! Tá bem, vamo pra avaliação duma vez...
Avaliação:
Colarinho: NOTA 0
Gaseificação: NOTA 4
Sabor: NOTA 2
Aparência: NOTA 5
Ingredientes: MISTURA BÁSICA
Prazer aos primeiros talagaços: NOTA 3
No geral: PÉSSIMA
Sugestão de consumo: Peça para um carroceiro juntar a urina do animal equino, gele bem e bote um comprimido de sal de fruta dentro. O resultado deve ser o mesmo, quiçá melhor.

17) Dado Bier - AMBEV
Essa é a famosa indecisa. Antes era artesanal, feita em Porto Alegre. Depois, uma fabriqueta semi-falida passou a produzí-la em Floripa. Aí faliu e, obviamente como era de se prever, foi comprada pela AMBEV. Agora parece que a AMBEV não vai mais produzir a tal a partir de 2006. O que vai acontecer, ninguém sabe. Parabéns ao senhor mauricinho-ricaço-sobrinho-do-dotô-Gerdau Eduardo Bier Corrêa por assinar a cerveja produzida no maior número de fábricas da história.
Avaliação:
Colarinho: NOTA 3
Gaseificação: NOTA 5
Sabor: NOTA 4
Aparência: NOTA 6
Ingredientes: MISTURA BÁSICA
Prazer aos primeiros talagaços: NOTA 5
No geral: SOFRÍVEL
Sugestão de consumo: Gelada, em qualquer lugar menos no Dado Bier, onde ela tem um gosto pior que a da lata e custa uma dúzia de vezes mais.

18) Serramalte - AMBEV
Ufa, até que enfim uma que vai salvar a marca. A Serramalte era originalmente fabricada somente no Rio Grande, tendo sido a genuína "no sai daqui" até 1980, quando a fábrica em dificuldades, assim como todas as outras, foi obviamente comprada pela AMBEV. Aí incrivelmente (ou melhor, imbecilmente) a marca praticamente sumiu da região Sul. Ultimamente ela tem aparecido pouco, somente em alguns distribuidores e a preços bastante superiores às suas irmãs. Que o gosto é menos pior que o das outras, isso ninguém discute, mas não vamos exagerar. Ela desce fácil mas tem um sabor mais acentuado do álcool, por causa da graduação alcoólica ligeiramente superior.
Avaliação:
Colarinho: NOTA 4
Gaseificação: NOTA 5
Sabor: NOTA 6
Aparência: NOTA 6
Ingredientes: MISTURA BÁSICA
Prazer aos primeiros talagaços (pq todo mundo tá careca de saber que depois da terceira todas as cerrrvejjjass ssão essssxcelentesss): NOTA 5
No geral: MEIA-BOCA
Sugestão de consumo: Gelada (ou seja, em temperatura abaixo da "correta"), com colarinho de dois dedos, que, embora desapareça bastante rápido, como é "normal" para todas as cervejas nacionais, fica grudado na parede do copo, dando uma aparência cremosa. Na real o colarinho não é cremoso, mas até engana visualmente.

19) Original - AMBEV
Na verdade o nome completo dela é Antarctia Original, apesar de no sabor nada ter que lembre a primeira metade do nome, felizmente. Ela tem esse nome porque "derivaria" da receita original da Antarctica, produzida pela fábrica de mesmo nome com início em 1888. É mais uma das que sumiu por muitas décadas e reapareceu há pouco. Atualmente, de "original" ela não tem nada, mas pertence ao seleto grupo das menos piores disponíveis atualmente. Também é pouco comum de se encontrar e o preço um pouco mais alto. Na minha opinião, compensa.
Avaliação:
Colarinho: NOTA 5
Gaseificação: NOTA 6
Sabor: NOTA 6
Aparência: NOTA 7
Ingredientes: MISTURA BÁSICA
Prazer aos primeiros talagaços: NOTA 6
No geral: MEIA-BOCA
Sugestão de consumo: Gelada desce muito bem, principalmente se acompanhada com amendoim ou outro troço salgado. Embora os coitados metidos a apreciadores de cerveja sem paladar e sem olfato achem esta loira difícil, é uma das mais palatáveis.

still to go (por favor leitores, sugiram marcas nos comments): Antarctica Cristal, Stella Artois, Quilmes, Labbat Blue...
(to be continued...)

Tem solução???

Até o momento eu realmente estava me esforçando pra não comentar nada relativo à toda esta MERDA que aí está. Mas diante da dimensão da MERDA, acho-me no dever cívico de me pronunciar... Então lá vai...

PREOCUPANTES VERDADES ABSOLUTAS DO UNIVERSO:

1) Considere que esta MERDA que está boiando na mídia corresponde a 5% de TODO O UNIVERSO DE MERDA que é a política brasileira.

2) Considere que esta MERDA está sendo CONSTANTEMENTE PRODUZIDA há mais de 500 anos, cá nestas terras.

3) Observe que, mesmo com toda esta MERDA, provavelmente nada mudará no cerne das estruturas políticas democráticas da pátria amada idolatrada salve salve Brazil.

4) Adicione o fato de que, se algo mudar, somente NÓIS DO ANDAR DE BAIXO SOFREREMOS COM ISSO, pois, considerando o conceito 2, a MERDA continuará sendo produzida, por maiores que sejam as tais mudanças solucionáticas da problemática.

5) Entenda que, por causa dessa continuidade na MERDA, mesmo que TODAS as cabeças mudem, mesmo que a honestíssima senhora sua mãe vá pra lá governar a nau, tenho certeza de que a facilidade e a garantia de impunidade de se fazer MERDA fará balançar sua ilibada índole, ou seja, qqer um q governe essa MERDA ou vai se corromper ou vai fazer vista grossa.

6) Desespere-se com o fato de que NÓIS NUNCA SAIREMOS DO ANDAR DE BAIXO.

7) Concorde que as leis e penas existem, mas não sao aplicadas. Nem serão. Não se tem estrutura pra isso. Se começar a prender, vai faltar cadeia! Então melhor não fazer nada.

SOLUÇÃO SUGERIDA:

Como não se podem mudar as verdades absolutas do universo, uma única solução me vêm à mente. Requer mudanças profundas em todo o falido, corrompido, podre e carcomido sistema político da nação, mas pode ter resultados positivos até mesmo a curto prazo. Claro que é uma utopia, afinal ESSA MERDA NUNCA VAI MUDAR!
Pois bem, a solução seria a descentralização ao máximo das estruturas políticas. Isso significa colocar na prática o que a repúbica já têm no nome: a palavrinha "federativa". Federativa? Que isso? É de comer? Se vc não sabe problema é seu, vai estudar seu inútil burro dos infernos.
Todavia, em uma breve explicação com alguns comentários adicionais SIC:

1) Adotar o parlamentarismo. Presidente não foi feito pra governar. Presidente é só o pinguim em cima da geladeira. Meramente decorativo. Serve pra aparecer na TV e pra viajar pro exterior. Ponto final.

2) Adotar o voto distrital. Cada mísero eleitor brazzzileiro vota somente no parlamento (câmaras setoriais) de sua cidade e de seu estado. As câmaras setoriais escolhem prefeitos e governadores de estado. Também escolhem, com votos baseados em pesos (o peso da câmara setorial estadual seria maior), os componentes do parlamento nacional, que podem sair das próprias câmaras setoriais. Cada estado deve indicar 5 (não precisa mais do que isso!!) parlamentares, igualitariamente. Este parlamento escolhe o presidente ou primeiro ministro ou seja lá o nome que o pinguim da geladeira receba. Isso reduziria principalmente as malas de dinheiro necessárias para uma besta quadrada se tornar adorada e idolatrada por mais de 100 milhões de pessoas. O eleitor só tem que votar em quem ele realmente conhece.

3) Aumentar a independência dos estados. Cada estado deve ter sua própria constituição, redigida e aprovada pela câmara setorial. Obviamente leis estaduais não devem insubordinar-se à constituição da república (que também deveria ser refeita ou pelo menos profundamente remendada).

4) Descentralizar as instituições. Cada estado deve ser responsável pelas suas receitas e despesas. Nada de mandar os caminhões de dinheiro pra serem divididos e subtraídos na capital federal e só depois receber de volta. Orçamento feito em pequena escala tem mais chance de dar certo. Vc deve concordar q é mais fácil administrar sua própria casa do q uma grande empresa, não é mesmo? Além disso, é mais fácil controlar a sonegação, a responsabilidade fiscal e a aplicação dos recursos nas áreas localmente estratégicas ou menos privilegiadas. Voltando ao exemplo da sua própria casa, vc sabe melhor o que precisa para administrar a sua própria vida do que o seu vizinho. Descentralizar resolve os problemas da saúde à segurança pública, da educação à habitação, do alfa ao ômega. É o santo graal da política moderna.

5) Adotar a pena de morte para crimes hediondos confessos, tráfico e, principalmente lavagem de dinheiro (isso inclui pastores das malditas igrejas evangélicas). E pena de morte de rápida execução. Nada de processos que se arrastam por décadas. Isso é uma punição mais cruel para a vítima (que é obrigada a viver no mesmo planeta que o criminoso e ainda pagar por isso) do que para o condenado. Criminoso confesso tem que morrer. E rápido. Exterminar os gafanhotos!

OK, termino aqui meu ataque de cientista político. Pode parecer otimista (e olha que eu sou um pessimista de carteirinha), mas eu ainda acho que têm solução. Só que, pelo visto, isso não vai acontecer...

Sociedade dos Inúteis Conscientes [SIC]

quinta-feira, 28 de julho de 2005

quarta-feira, 20 de julho de 2005

terça-feira, 12 de julho de 2005

sexta-feira, 1 de julho de 2005

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